Arquivos de Tag: Universidade Ben-Gurion do Neguev

Empresas avançam em aplicações do grafeno em concreto para a construção civil

A Zenyatta Ventures, uma empresa exploração e desenvolvimento mineral sediada no Canadá, anunciou na última quinta-feira (25/04) que a próxima fase de testes de sua mistura para concreto à base grafeno está progredindo por meio de um acordo de colaboração com a Larisplast, empresa israelense especializada na área de aditivos para concreto.

Em 2016, a Universidade Ben-Gurion do Neguev (Israel) demonstrou que o aditivo de grafeno da Zenyatta poderia resultar em um tempo de cura mais rápido do concreto e em um desempenho mecânico superior, o que inibiria falhas prematuras e toleraria grandes forças como as produzidas por terremotos ou explosões. Além disso, esse novo aditivo tem o potencial de reduzir a quantidade de cimento que utilizada na construção civil, reduzindo assim consideravelmente as emissões de dióxido de carbono relacionadas com a sua produção.

Do Graphene Info

Cientistas descobrem como potencializar propriedades antibacterianas do grafeno

Uma versão esponjosa do grafeno, conhecida como grafeno induzido por laser (LIG, na sigla em inglês) é extremamente resistente à formação de biofilmes e exibe propriedades antibacterianas, de acordo com pesquisadores da Universidade de Rice (Estados Unidos) e da Universidade Ben-Gurion do Neguev (Israel).

Suas inerentes características anti-incrustantes tornam o LIG um possível candidato para uso no tratamento da água, em operações de perfuração de petróleo, hospitais e várias aplicações subaquáticas.

“Essa forma de grafeno é extremamente resistente à formação de biofilme, o que é promissor para locais como usinas de tratamento de água, operações de perfuração de petróleo, hospitais e aplicações oceânicas, como tubos subaquáticos que são sensíveis a incrustações”, disse James Tour, químico da Universidade de Rice. “As qualidades antibacterianas obtidas ao se aplicar eletricidade é um grande benefício adicional.”

Quando usado como eletrodos com uma pequena voltagem aplicada, o LIG torna-se um excelente antibacteriano. Testes sem a carga confirmaram o que há muito se sabia – que nanopartículas à base de grafeno têm propriedades antibacterianas. Mas quando de 1,1 a 2,5 volts foram colocados, os eletrodos feitos de LIG, altamente condutores, aumentaram bastante essas propriedades.

No site da Universidade de Rice é possível ler, em inglês, mais detalhes sobre a pesquisa: Zap! Graphene is bad news for bacteria.

No vídeo em tempo real abaixo, as bactérias Pseudomonas aeruginosa foram marcadas com a uma proteína fluorescente verde, aparecendo como pontos brilhantes. Essas bactérias foram atraídas para um ânodo de grafeno induzido por laser  e mortas. O ânodo na parte superior, que é separado de um cátodo por um canal de 100 microns, carrega uma pequena tensão que potencializa suas propriedades antibacterianas. (Crédito: Arnusch Lab / Universidade Ben-Gurion do Negev).